quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Piauí

Está localizado a noroeste da região Nordeste e tem como limites o oceano Atlântico (N), Ceará e Pernambuco (L), Bahia (S e SE), Tocantins (SO) e Maranhão (O e NO). Ocupa uma área de 251.529 km² (pouco maior que o Reino Unido) e tem 3.032.421 habitantes. Sua capital é a cidade de Teresina.
As cidades mais populosas são Teresina, Parnaíba, Picos, Piripiri, Floriano, Campo Maior, Barras, União, Altos e Pedro II. O relevo é moderado e a topografia regular, com mais de 53% abaixo dos 300 metros. Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí e Gurguéia são os rios principais.
Duas tipologias climáticas ocorrem no estado. A primeira, classificada por Köppen como tropical quente e úmido (Aw); domina a maior parte do território variando entre 25 e 27°C. As chuvas na área de ocorrência deste clima também são variáveis. Ao sul, indicam cerca de 700mm anuais, mais ao norte a pluviosidade aumenta, atingindo índices próximos a 1.200mm/ano.
O segundo tipo de clima predomina na porção sudeste do estado, sendo classificado como semi-árido quente (Bsh). As chuvas ocorrem durante o verão, distribuindo-se irregularmente, alcançando índices de 600mm/ano; pela baixa pluviosidade, a estação seca é prolongada (oito meses mais ou menos) sendo mais drástica no centro da Serra da Ibiapaba. As temperaturas giram na casa dos 24 a 40°C, tendo seus invernos secos.
A história da colonização do Piauí teve bastante influencia nas porcentagens etnicas do Estado. Através dos dados, nota-se que a população piauiense é predominantemente mestiça, fruto da miscigenação entre brancos e índios (caboclos). Oficialmente o Estado não apresenta população indígena, apesar de existirem comunidades não reconhecidas que dizem-se decendentes dos índios Tremembés, no litoral do Piauí.
A população negra no Estado apresenta baixa participação, em virtude do tipo de colonização (do interior para o litoral) e das atividades econômicas (pecuária extensiva), fatores que não favoreciam o uso da mão de obra escrava. Ultimamente vem se observando um aumento da participação deste grupo etnico em virtude dos movimentos migratórios.
A economia do estado é baseada no setor de serviços (comércio), na indústria (química, têxtil, de bebidas), na agricultura (soja, algodão, arroz, cana-de-açúcar, mandioca) e na pecuária extensiva. O turismo apresenta-se mais forte na região norte do estado, nos municípios de Parnaíba e Luís Correia, no litoral, e também nos diversos parques nacionais, em sua maioria, no sul do estado como exemplo São Raimundo Nonato.
Ainda merecem destaque a produção de mel, o caju e o setor terciário em Picos e produção de biodiesel através da mamona em Floriano.
No setor de mineração, a Vale do Rio Doce está em operação no município de Capitão Gervásio Oliveira, onde foi encontrada a segunda maior reserva de níquel.
No tocante à industrialização, ressalta-se a multinacional Bunge, instalada em Uruçuí para exploração da soja e da empresa de cimento Nassau, em Fronteiras, onde se obtém matéria-prima para sua produção.
A agricultura é forte em Altos (manga) e União (cana-de-açúcar). Há previsão da construção de um porto seco em Teresina e, também, da construção de oito novas usinas hidrelétricas no Piauí, para tornar possível a navegação do Rio Parnaíba e gerar mais energia elétrica.

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