sexta-feira, 11 de junho de 2010

Paraná

Está situado na região Sul do país. Ocupa uma área de 199.880 km². Sua capital é Curitiba e outros importantes municípios são Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Toledo, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, São José dos Pinhais, Guarapuava, Paranaguá, Apucarana, Umuarama, Campo Mourão, Arapongas, Paranavaí, além de outras cidades da Região Metropolitana de Curitiba como Araucária, que possui o segundo PIB do estado.
O estado é historicamente conhecido por sua grande quantidade de pinheirais espalhados pela porção sul planáltica, onde o clima é semelhante ao dos estados de
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A espécie predominante na ve
getação é a Araucaria angustifolia. Os ramos dessa árvore aparecem na bandeira e no brasão, símbolos adotados em 1947.
Seu relevo é dos mais expressivos: 52% do território ficam acima dos 600m e apenas 3% abaixo dos 300m. Paraná, Iguaçu, Ivaí, Tibagi, Paranapanema, Itararé e Piquiri são os rios mais importantes. O clima é temperado. A economia do estado se baseia na agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, trigo, café, tomate, mandioca), na indústria (agroindústria, indústria automobilística, papel e celulose) e no extrativismo vegetal (madeira e erva-mate)
. De acordo com o PIB, o Paraná é o quinto estado mais rico do Brasil, atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Paraná tem um setor agropecuário bastante diversificado e altamente produtivo, além de um setor industrial crescente. É o maior estado produtor nacional de milho e de soja o segundo de cana-de-açúcar.
O nome do estado é derivado do nome indígena dado ao rio em tupi: pa'ra = "mar" mais nã = "semelhante, parecido". Paraná é, portanto, "semelhante ao mar, rio grande, parecido com o mar"; naturalmente pelo seu tamanho.
A população do Paraná é composta basicamente por brancos, pardos, negros e indígenas.
O Paraná é um dos estados que tem um grande número de parques nacionais, destacando-se o Parque Nacion
al do Iguaçu e o Parque Nacional do Superagui. Foz do Iguaçu com cerca de 250 quedas-d’águas e 75 metros de altura, é conhecida internacionalmente. A Garganta do Diabo é uma das atrações do maior conjunto de cataratas do mundo. Além das visitas às atrações naturais, é um passeio bastante cotado conhecer a gigantesca hidroelétrica de Itaipú.Outro ponto de interesse turístico é o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, onde as rochas esculpidas pelos ventos e pelas águas parecem ruínas de uma grande cidade. Ainda em Ponta Grossa pode-se visitar o Buraco do Padre, a Capela de Santa Bárbara (construída pelos Jesuítas) e a Cachoeira da Mariquinha. Em Maringá existe a Catedral de Maringá (Catedral Basílica Menor de Nossa Senhora da Glória), segundo monumento mais alto da América do Sul e décimo do mundo. Crescente visitação tem ocorrido na região do Canyon Guartelá, (6° maior do mundo e o maior do Brasil) em Tibagi.As praias de Caiobá, Matinhos, Guaratuba, Pon
tal do Paraná e Praia de Leste são as mais frequentadas do Paraná. São procuradas por turistas não só no verão, mas também no inverno, quando parte da população vai para o litoral fugindo do frio do planalto.
Curitiba é hoje um importante destino turístico brasileiro, especialmente procurado por turistas oriundos de estados vizinhos que chegam à cidade por via terrestre. Um importante aumento no "turismo de negócios" tem também se verificado nas últimas décadas. Seja por razões de lazer ou trabalho, o fluxo de visitantes estimado no ano de 2006 chega a ser surpreendente: mais de 1.800.000 pessoas, ou seja, maior que o número de habitantes da cidade.
Os principais pontos de visitação da cidade são seus parques, e Curitiba conta com uma bem distribuída rede deles. Destacam-se o Jardim Botânico, com sua estufa iluminada (famoso cartão postal), o Parque Tanguá e a Ópera de Arame. Além dos parques, são procurados o museu Oscar Niemeyer, com seu curioso anexo em forma de "olho", a Rua 24 Horas, a panorâmica Torre da Telepar (Torre das Mercês), a praça Santos Andrade onde ficam o Teatro Guaíra e o edifício histórico da Universidade Federal do Paraná, e, em dezembro, o Palácio Avenida, sede do grupo HSBC, onde ocorre o tradicional espetáculo do coral natalino infantil, que reúne milhares de pessoas no calçadão da rua XV de novembro.
Os visitantes podem ter acesso a todos os principais parques e pontos turísticos da cidade (exceto os centrais) através de uma linha de ônibus circular especial, a custo baixo. Para os adeptos do ciclismo, existe uma im
portante (para os padrões brasileiros) rede de ciclovias, que permite acesso a vários recantos agradáveis da cidade em meio a áreas verdes.
Curitiba tem outros pontos turísticos interessantes que merecem ser visitados: o Relógio das Flores, montado em um grande canteiro no centro histórico (o Largo da Ordem); o bairro de Santa Felicidade, onde se encontram vários restaurantes com comidas típicas de diferentes países, dos quais merece destaque o Madalosso, o maior restaurante do Brasil e das Américas; a "Boca Maldita", na avenida Luís Xavier, a "menor do mundo", pois tem apenas um quarteirão, onde políticos se reúnem no final da tarde para conversar sobre os principais assuntos do dia e trocar informações; as feiras de arte e artesanato aos sábados e domingos, além de outr
os parques e bosques.
Paranaguá, a primeira cidade fundada no Estado, em 1648, guarda em suas igrejas de estilo barroco alguma coisa da história da época.
A Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, construída pelo império há mais de cem anos, corta a serra do Mar através de túneis e viadutos, atravessando precipícios a todo instante. A beleza da paisagem, formada pela mata quase virgem e por diversas quedas-d’água, é valorizada pelos abismos. Outro trajeto turístico da Serra do Mar é a estrada da Graciosa, de história mais antiga que a própria ferrovia, um sinuoso e encantador caminho, em sua maior parte de paralelepípedos, que desce a serra em meio a exuberante vegetação e vistas panorâmicas, chegando a Morretes (por onde também passa a ferrovia), cidade histórica, onde se saboreia o barreado, prato típico do litoral paranaense, e onde se praticam múltiplas modalidades de ecoturismo. A cidade é também famosa pela qualidade e variedade do artesanato e por seus alambiques, que produzem cachaça de qualidade.

De lancha, pela baía de Paranaguá, pode-se alcançar a ilha do Mel, onde a história e a natureza se misturam.
No município da Lapa, São Benedito é festejado (dezembro) com a "congada" (dança dos negros congos, de origem africana, onde descendentes de escravos falam, recitam, cantam e dançam).
Outras danças populares são o curitibano, com os pares fazendo roda; o quebra-mana, uma mistura de valsa e sapateado; e o nhô-chico, dança ao som de violas, característica do litoral.

Durante o ano inteiro, se realizam feiras e festivais, destacando-se a Munchen Fest de Ponta Grossa, a Oktoberfest de Rolândia, Carnaval de Rua de Tibagi, o Festival Internacional de Londrina, Festival de Teatro de Curitiba (o principal do país), Festival do Folclore, a Feira do Comércio e Indústria e a Feira de Móveis do Paraná (Movelpar). Atraem ainda considerável interesse as feiras agropecuárias de grande porte, em especial Expo Londrina, a maior da América Latina.

Goiás

Situa-se a leste da Região Centro-Oeste, no Planalto Central brasileiro. O seu território é de 340.086 km², sendo delimitado pelos estados de Tocantins, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e pelo Distrito Federal. Tem por capital a cidade de Goiânia.
Com quase seis milhões de habitantes é o estado mais populoso do Centro-Oeste e o nono mais rico do país.
Há bastante variação de relevo no território goiano, onde ocorrem terrenos cristalinos sedimentares antigos, áreas de planaltos bastante trabalhadas pela erosão, bem como chapadas, apresentando características físicas de contrastes marcantes e beleza singular.
O clima é tropical semiúmido. Basicamente, há duas estações bem definidas: a chuvosa, que vai de outubro a abril, e a seca, que vai de maio a setembro.
A média térmica é de 23 °C, e tende a subir nas regiões oeste e norte, e a diminuir nas regiões sudoeste, sul e leste. As temperaturas mais altas são registradas entre setembro e outubro, e as máximas podem chegar a até 39 °C. As temperaturas mais baixas, por sua vez, são registradas entre maio e julho, quando as mínimas, dependendo da região, podem chegar a até 4 °C.
Com exceção da região do Mato Grosso Goiano, onde domina uma pequena área de floresta tropical onde existem árvores de grande porte, onde a indústria aproveita como o mogno, jequitibá e peroba, o território goiano apresenta a típica vegetação do Cerrado. Arbustos altos e árvores de galhos retorcidos e de folha e casca grossas e raízes profundas formam boa parte da vegetação. Municípios como Goiânia, Anápolis, bem como diversos outros localizados no sul do estado possuem estreitas faixas de floresta Atlântica, as quais, na maioria das vezes, cobre margens de rios e grandes serras.
Ao contrário das áreas de caatinga do Nordeste brasileiro, o subsolo do cerrado apresenta água em abundância, embora o solo seja ácido, com alto teor de alumínio, e pouco fértil. Por esse motivo, na estação seca, parte das árvores perde as folhas para que suas raízes possam buscar a água presente no subsolo.
Exemplos de árvores do cerrado são: lobeira, mangabeira, pequizeiro, e de algumas plantas medicinais, como a caroba e a quineira.
A fauna em Goiás é riquíssima, destacando-se animais de variadas espécies, como capivaras e antas, as margens de rios e riachos. Nas matas: onças, tamanduás, macacos e animais típicos do cerrado, como a ema e a seriema. Pássaros de variadas espécies enriquecem a fauna goiana, além de peixes e anfíbios nos rios e lagos espalhados em todo o estado.
Para proteger as florestas, a flora e a fauna, foram criados pelo Governo parques e reservas florestais, onde são proibidas a pesca, a derrubada das arvores e a caça.
No estado foram criados:
* Parque Nacional das Emas – em Mineiros no sul do estado.
* Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – nos municípios de Alto Paraíso de Goiás e Cavalcante.
Goiás é banhado por três bacias hidrográficas: a Bacia do rio Paraná, a Bacia do Tocantins e a Bacia do São Francisco. Os principais rios são: Paranaíba, Aporé, Araguaia, São Marcos, Corumbá, Claro, Paranã e Maranhão.
A população indígena em Goiás ultrapassa 10 mil habitantes. 39.781 hectares perfazem a soma das quatro áreas indígenas atualmente existentes no estado - três da quais se encontram demarcadas pela Funai. Tais áreas localizam-se nos seguintes municípios: Aruanã, Cavalcante, Colinas do Sul, Minaçu, Nova América e Rubiataba, sendo que a maioria da população considerada parda, possui ancestrais indígenas.
A composição da economia do estado de Goiás está baseada na produção agrícola, na pecuária, no comércio e nas indústrias de mineração, alimentícia, de confecções, mobiliária, metalúrgia e madeireira. Agropecuária é a atividade mais explorada no estado.
O turismo em Goiás é muito cosmopolitano, como as belezas naturais, como águas termais, locais intocados pelo homem do cerrado, grutas, cachoeiras, e temos também o turismo histórico, como em Pirenópolis e Cidade de Goiás, com seus monumentos históricos, e temos as festas tradicionais como ocorre em Pirenópolis, que é o caso das cavalhadas de Pirenópolis e a Festa do Divino de Pirenópolis.
O principal centro turístico de Goiás é Caldas Novas, pelas suas águas termais, e Caldas é o 10° ponto mais visitado no Brasil.
A culinária goiana é muito diversificada sendo seus principais pratos o peixe na telha, o suã (carne de porco) com arroz, o arroz com pequi, e também os pratos de todos os dias dos brasileiros como o arroz e feijão; além da pamonha, que é usada como prato principal nas refeições; os frutos são a jaboticaba, a guabiroba, o jatobá, entre muitos outros do cerrado. Também se destacam as misturas, nome que se dá às verduras, como a serralha e a taioba, além da introdução da guariroba, um dos principais ingredientes do empadão, como vegetal na dieta quase diária. A quitanda, denominação que se dá aos biscoitos caseiros, também é diversificada: quebrador, mané pelado (bolo de mandioca assado na folha de bananeira), biscoito-de-queijo (que foi inventado em Goiás), mentira (biscoito de polvilho frito), a peta, o quase esquecido brevidade (polvilho batido com ovos e açúcar), o pastelinho de doce de leite e o bolinho doce de arroz (esses dois últimos são quitandas típicas da Cidade de Goiás). É riquíssima a variedade de doces: marmelada em caixeta (região de Luziânia), moça-de-engenho (melado batido e emoldurado em forma de escultura), doce-de-leite (sobretudo com pau de mamão ralado ou sidra ralada), doce-de-ovo (ambrosia feita diretamente no melaço), de frutas cristalizadas (riquíssimos em Pirenópolis), doce de sidra ralada, de cascas de frutas (laranja, limão), entre tantos outros. As rapaduras temperadas (com leite, casca de laranja, sidra ou amendoim).
Os temperos são muito diversificados sendo uma culinária rica em temperos como açafrão e gengibre.
O pequi, por exemplo, nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, começou a ser utilizado na culinária de Goiás. Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era empregado tão somente na fabricação do sabão de pequi, de propriedades terapêuticas. Hoje já é comercializado em compota.
O fruto pode ser degustado das mais variadas formas: cozido, no arroz, no frango, com macarrão, com peixe, com carnes, ao leite e na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás.
Goiás tem inúmeras festas tradicionais, como os carnavais em diversas cidades do estado, o Carna - Goiânia que é conhecido como carnaval fora de época que vem pessoas do Brasil inteiro.
As principais festas religiosas são as famosas Romarias do Divino Pai Eterno, em Trindade, a festa em louvor a Nossa Senhora do Rosário, em Catalão, onde acontece a tradicional Congada de Catalão e a festa de Nossa Senhora da Abadia, no povoado de Muquém, em Niquelândia, que juntam fiéis do estado inteiro.
E também em Pirenópolis na Festa do Divino Espírito Santo de Pirenópolis, com as Cavalhadas de Pirenópolis, trazida de Portugal no século XVIII, sendo sua primeira edição em 1819. É uma festa intercultural, pois reúne traços europeus, africanos e indígenas. Reúne amantes da música e da arte do mundo inteiro, sendo essa, a mais tradicional festa do centro-oeste brasileiro.
Um dos mais importantes eventos culturais do estado é o FICA, Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que em 2010 terá sua 12ª edição. O festival acontece anualmente, em meados de junho, na Cidade de Goiás, antiga Vila Boa (capital do estado de Goiás até a transferência para Goiânia), e patrimônio histórico da humanidade. A mostra exibe 15 horas de vídeos com o que de melhor se produz sobre meio ambiente e tem a maior premiação de festivais de cinema e vídeo da América Latina. Os eventos paralelos trazem shows, oficinas e debates com nomes nacionais e internacionais. Cerca de 70 mil pessoas passam pela cidade durante a semana do Festival.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Mato Grosso do Sul

Está localizado ao sul da região Centro-Oeste. Tem como limites os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e São Paulo, além da Bolívia e o Paraguai. Sua população estimada em 2009 é de 2.360.498 habitantes, conferindo ao estado a 21ª população. Possui uma área de 358.124,962 km².
Sua capital e maior cidade é Campo Grande, e outros municípios de importantes são Dourados, Três Lagoas, Corumbá, Ponta Porã, Aquidauana, Nova Andradina e Naviraí.
Tem como bebida típica o tereré, considerado o estado-símbolo dessa bebida e maior produtor de erva-mate da região Centro-Oeste do Brasil. O uso desta bebida, derivada da erva-mate, nativa do Planalto Meridional do Brasil, é de origem pré-colombiana. O Aqüífero Guarani compõe parte do subsolo do estado, sendo o Mato Grosso do Sul detentor da maior porcentagem do Aqüífero dentro do território brasileiro.
Na maior parte do território do estado predomina o clima do tipo tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias termométricas que variam entre 25°C na baixada do Paraguai e 20°C no planalto. A pluviosidade é de aproximadamente 1.500mm anuais. No extremo meridional ocorre o clima subtropical, em virtude de uma latitude um pouco mais elevada e do relevo de planalto. A média térmica é pouco superior a 20°C, com queda de até 0°C nos meses mais frios do ano. A menor temperatura já registrada no estado ocorreu em Ponta Porã, com -6°C em 1975 e no dia 12 de julho de 2009 foi registrado -1 na cidade de Rio Brilhante.
As geadas são comuns no sul do estado registrando em média 3 ocorrências do fenômeno por ano. Observa-se o mesmo regime de chuvas de verão e inverno seco, e a pluviosidade anual é, também, de 1.500mm. No estado, percebe-se grande variação de temperaturas, sendo registradas pelo menos uma vez ao ano temperaturas máximas próximas de 40°C e mínimas próximas a 0°C.
Sua economia está baseado na produção rural (animal, vegetal, extrativa vegetal e indústria rural), indústria, extração mineral, turismo e prestação de serviços. Mato Grosso do Sul possui um dos maiores rebanhos bovinos do país. Além da vocação agropecuária, a infra-estrutura econômica existente e a localização geográfica permitem ao estado exercer o papel de centro de redistribuição de produtos oriundos dos grandes centros consumidores para o restante da região Centro-Oeste e a região Norte do Brasil.

Pontos turísticos
Possui atrativos naturais e culturais que podem ser vistos ao participar de passeios turísticos. Os cenários são distintos e com belezas peculiares, sendo rico em flora, fauna e exuberância da natureza. A dedicação de seus habitantes o tornaram uma das mais produtivas áreas agrícolas e seus visitantes devem provar sua comida típica. Principais pontos turísticos:
* Complexo do Pantanal: é a mais extensa área úmida contínua do Planeta e um santuário ecológico que abriga a maior diversidade mundial de fauna e flora. Nele vivem aproximadamente 650 espécies de aves (cabeças-secas, garças e jaburus, o martim-pescador, os biguás, o pato-do-mato, o colhereiro, o jaçanã, o anu-branco, o pica-pau, entre outras), 240 espécies de peixes (piranha, o pintado, o pacu, o curimbatá e o dourado), 50 de répteis, 80 do mamíferos, além de uma imensa diversidade na flora que abriga pastagens nativas, plantas apícolas, comestíveis, taníferas e medicinais.
* Comércio fronteiriço: para quem busca a opção de compra pelo livre comércio, há as opções das cidades que fazem fronteira com zonas francas como Ponta Porã, Bela Vista, Corumbá e Porto Murtinho.
* Serra da Bodoquena: onde se localiza Bonito, uma cidade pequena que possui solo calcário é responsável pela cristalinidade dos rios. Região conhecida pelas grutas, cachoeiras e corredeiras.
* Lagoa do Sapo: Localizada na área central de Batayporã.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Mato Grosso

O Mato Grosso está localizado a oeste da região Centro-Oeste . Tem como limites: Amazonas, Pará, Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Bolívia. Ocupa uma área de 903.357 km². Sua capital é Cuiabá.
As cidades mais importantes são Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Barra do Garças, Sinop, Tangará da Serra, Cáceres, Comodoro , Sapezal, Alta Floresta e Sorriso. Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Rio Guaporé,Piqueri, São Lourenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais. Veja a lista de rios de Mato Grosso.
O estado apresenta sensível variedade de climas. Prevalece o tropical superúmido de monção, com elevada temperatura média anual, superior a 26º C e alta pluviosidade (2.000mm anuais); e o tropical, com chuvas de verão e inverno seco, caracterizado por médias de 23º C no planalto. A pluviosidade é alta também nesse clima: excede a média anual de 1.500mm.
São as seguintes unidades de conservação a nível federal localizadas em Mato Grosso:
* Parque Nacional do Pantanal Matogrossense
* Parque Nacional da Chapada dos Guimarães
* Estação Ecológica de Taiamã
* Estação Ecológica da Serra das Araras
* Área de Proteção Ambiental Meandros do Araguaia
* Parque Nacional do Juruena
* Parque Nacional dos Campos Amazônicos
A pecuária e a agricultura foram os principais sistemas comerciais de Mato Grosso do século XX e século XXI. Devido o crescimento econômico propiciado pelas exportações, Mato Grosso tornou-se um dos principais produtores e exportadores de soja do Brasil. Entre os 10 municípios mais ricos do Centro-Oeste, 8 são de Mato Grosso, com destaque para Alto Taquari, Campos de Júlio e Sapezal, que possuem os três maiores PIBs per capita da mesorregião e Cuiabá, que é sede de 8 empresas de grande porte, mesma quantidade que Belém e Florianópolis e maior número que em Campo Grande. É um dos maiores estados em relação à exploração de minérios.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Rondônia

Rondônia está localizado na região Norte e tem como limites os estados do Mato Grosso, Amazonas, Acre e a República da Bolívia. Possuí 52 municípios e ocupa uma área de 237.576,167 quilômetros quadrados. Sua capital é a cidade de Porto Velho.
Com 1.503.928 habitantes (IBGE/2009), Rondônia é o 3º estado mais populoso e o mais denso da região Norte, sendo o 23º mais populoso do Brasil.
Rondônia é também o 3º estado mais rico da região Norte, responsável por 10,8% do PIB da região. Apesar de ser um estado jovem (criado em 1982), possui o 3º maior Índice de Desenvolvimento Humano, o 3º maior PIB per capita, a 2ª menor taxa de mortalidade infantil e a 3ª menor taxa de analfabetismo entre todos os estados das regiões Norte e Nordeste do país.
Sua população é uma das mais diversificadas do Brasil, composta principalmente de imigrantes oriundos de todas as regiões do país, dentre os quais destacam-se os paranaenses, paulistas, mineiros, gaúchos, capixabas, baianos e matogrossenses, cuja presença é marcante nas cidades do interior do estado, além de cearenses, maranhenses, amazonenses e acreanos, que fixaram-se na capital, preservando-se ainda os fortes traços amazônicos da população nativa nas cidades banhadas por grandes rios, sobretudo em Porto Velho e Guajará-Mirim, as duas cidades mais antigas do estado. A capital de Rondônia, Porto Velho, possui uma população de 382.829 habitantes, de acordo com estimativa do IBGE para 2009, sendo a 3ª maior capital da região Norte.
O relevo é suavemente ondulado; 94% do território encontra-se entre as altitudes de 100 e 600 metros. Madeira, Ji-Paraná, Guaporé e Mamoré são os rios principais.
O clima é equatorial e a economia se baseia na pecuária e na agricultura (café, cacau, arroz, mandioca, milho) e no extrativismo da madeira, de minérios e da borracha.
Principais cidades
* Porto Velho: é a maior cidade do estado, é a que mais recebe turistas no estado, e a nona da região Norte do Brasil. Desde outubro de 2008, a cidade conta com o maior shopping center do estado e o 5º maior da região Norte do Brasil, com 29.000 m².
* Ji-Paraná: é a segunda cidade mais populosa de Rondônia, detém o segundo maior PIB do estado.
* Ariquemes: conta com a quarta maior arena de rodeio em formato de ferradura do país, e está construindo o segundo maior teatro da região Norte do Brasil.
* Cacoal: é a cidade com o melhor índice de saneamento básico do estado de Rondônia.
* Vilhena: a cidade detém o terceiro maior PIB entre os municípios de Rondônia. Conhecida por seu clima relativamente agradável e pouco comum na região amazônica, a cidade ostentava em 2000 o melhor IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) do estado de Rondônia, sendo a única cidade interiorana da região Norte do Brasil a liderar esse índice em seu estado.
* Espigão do Oeste: está localizada na cidade a Reserva Roosevelt, que é uma das maiores jazidas de diamantes do mundo, de posse dos índios Cintas-largas. É a maior reserva de diamantes do Brasil, onde 70% dos seus diamantes são gemológicos.
Festivais e eventos
* FEFOGUAM ou FEFOPEM - Maior festival folclórico do Estado de Rondônia, atrai vários turistas de todos os lugares, é o famoso Duelo da Fronteira entre os bois Malhadinho e Flor do Campo;
* EXPOARI (Ariquemes) - Maior festa de peão do estado e uma das maiores da região norte e do país;
* EXPOVEL (Porto Velho) - É a segunda maior festa de peão de Rondônia;
* Arraial Flor do Maracujá (Porto Velho) - É a maior festa junina da Região Norte;
* Blitz Poética (Porto Velho) - Promovida pela Academia Rondoniense de Poesia, poesias são distribuídas no trânsito de Porto Velho, no dia 14 de março, Dia da Poesia no Brasil. A iniciativa começou em 2006 em Rondônia, e se espalhou por outros Estados, como Pernambuco e Minas Gerais, entre outros. Em setembro, o evento começará a acontecer também na Europa;
* Jantar Libanês (Porto Velho) - Jantar que reúne a comunidade libanesa do Estado, com comida e danças típicas;
* EXPOJIPA (Ji-Paraná) - Uma das maiores festas de peão da Região Norte, e uma das maiores do país. Entre eventos de todos os tipos, é o maior do Estado e a maior da Amazônia. Recebe mais de 300 mil pessoas por ano, vindas de toda a América do Sul, sua abertura ja foi considerada uma das maiores do mundo, tendo boatos de que possa ter ingressado no livro dos recordes;
* Corrida de Jericos Motorizados (Alto Paraíso) - Conhecida como "Fórmula 1 da Amazônia", é uma corrida de jericos motorizados, veículos caseiros montados a partir de uma reunião de peças de modelos diversos. Cada jerico chega a até 60 km/h, e possui força para puxar um caminhão. Comemora o aniversário da cidade, e acontece desde 2002. Em 2009, recebeu 30 mil pessoas de todo o país;
* Cejovim (congresso de jovens com visão missionária) em Cacoal, reunindo mais de 10.000 pessoas, realizado pela Igreja evangélica assembléia de Deus de Cacoal, movimentando a economia local;
O Estado é um mosaico de diversas culturas, sem ter ainda uma cultura própria, devido ao grande número de migrantes, oriundos principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Espírito Santo, além de outros países, como Bolívia, Líbano, Barbados e Japão. Na culinária, são bastante consumidos os peixes amazônicos, o pão-de-queijo e a farinha mineira, a polenta paranaense, o churrasco gaúcho. Do Rio Grande do Sul também veio o chimarrão.
Quanto ao vocabulário, as influências também são diversas: em algumas cidades é bastante comum o uso do "guri" gaúcho, e em outras o "piá" paranaense. Na zona rural, entre os mais velhos, é bem usado o "tchê" tipicamente gaúcho. Nas cidades, entre os jovens, até poucos anos era usado o "piseiro", gíria local com o sentido de festa, bagunça. Ainda hoje, os jovens usam o termo local "pocar", que na maioria das vezes passou de pai para filho, e que pode ter dois sentidos: sair, ir embora ("amanhã eu vou pocar para o Amazonas") ou, quando dito "pocado", pode significar quebrado ("o carro já está todo pocado"). Esse uso é menos comum, e "pocar" não pode significar quebrar; apenas "pocado" é quebrado.
Outra palavra local é "data", no sentido de terreno. No dicionário, essa palavra tem como um dos seus vário significados "um terreno doado pelo Governo". Em Rondônia, no entanto, "data" se refere a todos os terrenos. Há também o "caçar", que quer dizer procurar ("eu estava caçando você ontem", "ele estava mesmo caçando encrenca").

sábado, 20 de março de 2010

Acre

O Acre está situado no sudoeste da região Norte e tem como limites os estados do Amazonas a norte, Rondônia a leste, a Bolívia a sudeste e o Peru ao sul e oeste. Ocupa uma área de 152.581,4 km². Sua capital é a cidade de Rio Branco.
Esse estado é o extremo oeste da Região Norte do Brasil. Com uma hora a menos em relação ao fuso horário de Brasília (DF), nela se localiza o último povoamento do Brasil a ver o sol nascer, na serra da Moa, na fronteira com o Peru. A intensa atividade extrativista, que atingiu o auge no século XX, atrai brasileiros de várias regiões para o estado. Da mistura de tradições sulistas, paulistas, nordestinas e indígenas surgiu uma culinária diversificada, que junta a carne-de-sol com o pirarucu, peixe típico da região, pratos regados com tucupi, molho feito de mandioca.
O transporte fluvial, concentrado nos rios Juruá e Moa, a oeste do estado, e Tarauacá e Envira, a noroeste, é o principal meio de circulação, sobretudo entre novembro e junho, quando as chuvas deixam intransitável a BR-364, que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul.
O nome, que passou do rio ao território, em 1904, e ao estado, em 1962, origina-se, talvez, do tupi a'kir ü "rio verde" ou da forma a'kir, de ker, "dormir, sossegar", mas é quase certo que seja uma deformação de Aquiri, modo pelo qual os exploradores da região grafaram Umákürü, Uakiry, vocábulo do dialeto Ipurinã. Há também a hipótese de Aquiri derivar de Yasi'ri, Ysi'ri, "água corrente, veloz".
O Acre possui alguns apelidos: Extremo do Brasil, Estado das Seringueiras, Estado do Látex e Extremo Oeste.
Os habitantes naturais do Acre são denominados acrianos, no singular o gentílico é acriano.
O clima é quente e muito úmido, do tipo Am de Köppen, e as temperaturas médias mensais variam entre 24°C e 27°C. As chuvas atingem o total anual de 2.100mm, com uma nítida estação seca nos meses de junho, julho e agosto. A Floresta Amazônica recobre todo o território estadual. Muito rica em seringueiras da espécie mais valiosa (Hevea brasiliensis), a floresta garante ao Acre o lugar de primeiro produtor nacional de borracha. Os principais rios do Acre, navegáveis apenas nas cheias (Juruá, Tarauacá, Envira, Purus, Iaco e Acre), atravessam o estado com cursos quase paralelos e só vão confluir fora de seu território.
Principais centros urbanos
* Rio Branco, capital e principal cidade do Acre, é um porto do rio Acre, afluente do Purus. Seu nome é uma homenagem ao barão do Rio Branco, que resolveu a questão com a Bolívia e obteve o Acre para o Brasil.
* Cruzeiro do Sul é a segunda cidade acriana e é um porto do rio Juruá.
Outros municípios mais populosos são: Feijó, Sena Madureira, Tarauacá, Senador Guiomard e Brasileia.
A cultura do Acre é muito parecida com a dos outros Estados da região Norte. A comida típica utiliza o pato e o pirarucu, que herdou dos índios, e o bobó de camarão, vatapá e carne de sol com macaxeira, trazido do Nordeste brasileiro logo quando iniciou a extração do látex, já que muitos nordestinos migraram para o Acre tentando uma melhor qualidade de vida.
No artesanato os artigos confeccionados com materiais extraídos da floresta amazônica. Do seringal surgiu a figura do seringueiro, que colaborou em momentos importantes da história brasileira para o desenvolvimento do país, trabalhando duro na extração do látex na floresta amazônica. Da floresta também surgiu um homem chamado Chico Mendes, que hoje é considerado referência internacional na luta em defesa da Amazônia; Chico Mendes foi assassinado em 22 de dezembro de 1988 e ganhou um prêmio único da ONU, o Prêmio Global 500 Anos.
Em Rio Branco encontra-se uma comunidade religiosa chamada Alto Santo (Centro de Iluminação Cristã Universal) que pratica o Ritual do Santo Daime, típico do Acre, de origem indígena, que usa o Daime, um chá natural feito com folhas e cipó, usado pelos índios como forma de aproximação a Deus. Todos tomam o chá, inclusive as crianças e os idosos. Os integrantes usam fardas de marinheiro e cantam o hinário, intercalando com Ave-Marias e Pai-Nossos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Amazonas

O Amazonas é um dos poucos estados brasileiros que não possuem litoral, mas possui a maior bacia hidrográfica e o maior rio do mundo, a Bacia Amazônica e o rio Amazonas.
Sua capital é a cidade de Manaus é a maior e mais populosa cidade da Amazônia.
A área média dos 62 municípios do estado do Amazonas é de 25.335 km², superior à área do estado de Sergipe. O maior deles é Barcelos, com 122.476 km² e o menor é Iranduba, com 2.215 km² e não estão às margens de rios como alguns afirmam, mas, isto sim, são cortados por grandes rios amazônicos, em cujas margens estão as localidades, as propriedades rurais e as habitações dos ribeirinhos.
O nome Amazonas é de origem indígena, da palavra amassunu, que quer dizer "ruído de águas, água que retumba". Com mais de três milhões de habitantes, é o segundo estado mais populoso do Norte.
O estado do Amazonas caracteriza-se por ser o maior do Brasil, com uma superfície atual de 1.570.745 km². Grande parte dele é ocupado por reserva florística e a outra é representada pela água. O acesso à região é feito principalmente por via fluvial ou aérea. O clima é equatorial úmido, com temperatura média/dia/anual de 26,7 °C, com variações médias entre 23,3 °C e 31,4 °C. A umidade relativa do ar fica em torno de 80% e o Estado possui apenas duas estações bem definidas: chuvosa (inverno) e seca ou menos chuvosa (verão). É cortado pela linha do equador ao norte e seu fuso horário é de -4 horas em relação a hora mundial GMT. No Brasil, o estado faz parte da região Norte, fazendo fronteiras com os estados de Mato Grosso, Rondônia e Acre ao sul, Pará ao leste e Roraima ao norte, além das repúblicas do Peru, Colômbia e Venezuela ao sudoeste, oeste e norte, respectivamente.
As estações do ano apresentam-se bastante diferenciadas e a amplitude térmica anual é relativamente alta, variando de 28 °C no litoral do Pará até 40 °C no oeste amazonense. As chuvas, em quase toda a região, distribuem-se com relativa regularidade pelo ano inteiro mas podem-se encontrar também características de tropicalidade no Sul do estado.
Os ventos também afetam as temperaturas. No verão, sopram os ventos alísios vindos do Sudeste, que por serem quentes e úmidos, provocam altas temperaturas, seguidas de fortes chuvas; no inverno, as frentes frias são geralmente seguidas de massas de ar vindas da Linha do Equador e trazem um vento quente.
A confluência entre o rio Negro, de água preta, e o rio Solimões, de água barrenta, resulta em um fenômeno popularmente conhecido como Encontro das Águas, que é uma das principais atrações turísticas da cidade de Manaus e Parintins.
Há dezenas de agências de turismo que oferecem passeios regionais, em roteiros que costumam incluir uma volta pelos igarapés da região. Se o passeio for feito em um barco pequeno, o visitante pode pôr a mão na água, durante as travessias, e sentir que, além de cores, os rios têm temperaturas diferentes.
Em Manaus, em frente ao Encontro das Águas, está em construção uma estrutura turística projetada por Oscar Niemeyer, que contém mirantes destinados à contemplação desse magnífico fenômeno natural.
O Amazonas possui uma grande Reserva Biológica inundada, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá.
A vasta fauna possui felinos, como as onças, grandes roedores, como as capivaras, aves, quelônios, répteis e primatas. O maior desses animais é a anta e todos constituem fonte de alimento para as populações rurais. Alguns encontram-se ameaçados de extinção e são protegidos por órgãos especiais dos governos.
Das milhares de espécies de peixes da Amazônia, com algumas ainda desconhecidas ou sob estudo, as mais exploradas são: tambaqui, jaraqui, curimatã, pacu, tucunaré, pescada, dourado, surubim, sardinha e pirarucu (bacalhau da Amazônia).

Parques nacionais
Parque Nacional da Amazônia -Localiza-se dentro dos estados do Amazonas e Pará.
Parque nacional do Jaú - Localiza-se em Novo Airão.
Parque Nacional do Pico da Neblina -Localiza-se em São Gabriel da Cachoeira e abriga o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina, com 3.014 m.




Parques estaduais
Parque Estadual Serra do Aracá - Fica em Barcelos.
Parque Estadual Nhamundá -
Parque Estadual Rio Negro Setor Norte - O parque engloba 5 % da área do município de Novo Airão.
Parque Estadual Rio Negro Setor Sul - Fica dentro dos municípios de Manaus e Novo Airão.
Parque Estadual Samaúma - É o menor parque estadual no estado, localiza-se em Manaus, no bairro Cidade Nova.
Parque Estadual Sucunduri - em Apuí.
Parque Estadual Cuieiras -
Parque Estadual Guariba - em Manicoré.

A forte imigração no final do século XIX e início do século XX, trouxe ao estado pessoas de todas as partes do mundo. Dos mais de cinco milhões de imigrantes que desembarcaram no Brasil, alguns milhares se fixou no estado do Amazonas.
A população descende principalmente de imigrantes europeus (sobretudo portugueses, italianos e espanhóis). Também há comunidades de povos do Oriente Médio (árabes e judeus) e Ásia Oriental (japoneses), além de uma pequena comunidade de afrodescendente.
Muitas pessoas de outros estados brasileiros também migram para o Amazonas em busca de trabalho ou melhores condições de vida. Em sua maior parte são pessoas oriundas do Nordeste, nas cidades do interior, e migrantes vindos de São Paulo e do Sul, na região metropolitana.
A economia baseia-se na indústria, no extrativismo, inclusive de petróleo e gás natural, mineração e pesca. Com relação ao extrativismo, grande impulso na vida econômica e na colonização da região amazônica foi dado com a exploração do látex, durante o ciclo da borracha.
No Amazonas, os rios são as estradas e as enormes distâncias são medidas em horas ou em dias de viagem de barco.
Todos os municípios possuem pistas para operações de aeronaves, sendo que a maioria é servida por aeroportos, havendo em Manaus e Tabatinga os únicos aeroportos internacionais no Amazonas.
Manaus conta com o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, nos moldes dos construídos na década de 1980. É o segundo maior aeroporto da região Norte e o terceiro em movimentação de cargas do Brasil (atrás apenas de Guarulhos e Viracopos).
O Teatro Amazonas, é um perfeito exemplo da opulência existente no apogeu do ciclo da borracha. Manaus e Parintins possuem fortes traços da imigração japonesa em sua cultura. O Festival Folclórico de Parintins também é um destaque na cultura amazonense, sendo uma grandiosa referência nacional.
O artesanato do Amazonas é variado e de destaque, com muita influência da cultura indígena. Em geral usa-se elementos da floresta como contas, sementes, cipós. Atualmente o artesanato da região vem se aprimorando com vários elementos da floresta sendo incorporados a jóias, as chamadas biojóias.
A culinária tem sua base na mandioca, influência indígena que trouxe as técnicas de plantio e cultivo. A mandioca acaba transformando-se em farinha-d'água, beijus, pirões e mingaus. Outros pratos típicos amazonenses são: pato no tucupi, tacacá, peixe moqueado, pirarucu de sol, açaí, pequiá, pupunha, Calderada de Tambaqui, Matrinxã na Brasa.
O Amazonas apresenta mais de uma centena de espécies comestíveis, são as denominadas frutas regionais, e em muitas vezes apresentando um exótico sabor para as suas sobremesas. É no Amazonas que se encontra a maior diversidade de frutas do mundo. O Araçá-boi, fruta nativa do Amazonas e da Amazônia Legal, tornou-se bastante apreciada pelo mercado internacional.
Algumas das frutas nativas: Açaí, Cupuaçu, Araçá-boi, Graviola, Macaxeira, Pupunha, Taperebá, Piquiá, Tucumã, Bacaba.

Centros urbanos
Parintins, o município mais populoso do interior do Amazonas e muito conhecido internacionalmente, por sediar o Festival Folclórico de Parintins, além de ser uma cidade turística.
Itacoatiara, maior pólo industrial madeireiro do Norte, brasileiro e terceiro município mais populoso do Amazonas. Localiza-se na Região Metropolitana de Manaus.
Manacapuru, quarta cidade mais populosa do Amazonas; localiza-se na Região Metropolitana de Manaus.
Coari, maior centro petrolífero do estado, famosa por suas festas populares caboclas e por ser uma das cidades de maior economia na Amazônia.
Maués, importante centro turístico do Amazonas por suas belas praias naturais e maior exportador e produtor de guaraná do Brasil.
Autazes, maior cidade produtora de leite e queijo no estado.
Tabatinga, maior centro do Alto Solimões e fronteira com a Colômbia.
Presidente Figueiredo, segunda maior cidade turística do Amazonas, famosa por suas cachoeiras e igarapés naturais que cortam a cidade.